Mulher vítima de carjacking foi alvo de violência e perdeu o carro

Mulher é vítima de carjacking e não consegue recuperar o carro, Cartrack

Andar de carro e sentir que nada nos acontece é a perceção de grande parte dos portugueses. Segundo o Global Peace Index, Portugal é, de facto, considerado o terceiro país mais seguro do mundo, mas o crime continua a existir e as situações de furto e roubo de veículos estão ainda muito presentes na vida dos portugueses. A história de Carla Guedes é a prova disso mesmo. Em meados de março, no final de um dia de trabalho e depois de uma ida às compras, foi vítima de carjacking à porta da sua casa, numa zona residencial em Lisboa.

 

Vítima de carjacking à porta de casa

Num dia normal, Carla Guedes saiu do trabalho e fez uma breve paragem para fazer algumas compras antes de regressar a casa. Nada fazia prever aquilo que estava prestes a acontecer. Quando se preparava para estacionar o carro, um Honda Jazz, na zona da sua residência em Lisboa, foi surpreendida com “um murro na porta do carro, que provocou um impacto forte”, conta. Recorda que, depois disso, “um sujeito muito nervoso” lhe abriu a “porta do carro aos gritos, a dizer ‘Sai já daí, sai já daí’”. 

Atordoada e sem capacidade de reação, ficou paralisada e, nesse momento, o assaltante fez uso da violência para conseguir prosseguir com o roubo. “Deu-me uma pancada na parte de trás da cabeça, começou a puxar-me pelos cabelos para sair do carro e atirou-me para cima do passeio”, explica Carla Guedes. Por perto, não havia ninguém que pudesse auxiliar e os pedidos de ajuda revelaram-se infrutíferos. Naquele dia, apesar de serem 20h e haver claridade, o dia estava chuvoso e, por isso, havia poucas pessoas na rua. 

O assaltante, que se apresentou com um capuz na cabeça, entrou no carro e “pôs prego a fundo para sair dali para fora”. Com a vítima, ficou apenas um “telemóvel que segurava na mão. Tudo o resto, como a mala, chaves de casa, compras, entre outras coisas, desapareceu”, conta-nos Carla Guedes. A primeira reação foi entrar no seu prédio e bater à porta da porteira para lhe pedir ajuda, enquanto ainda tremia de medo pelo que tinha acabado de acontecer.

 

“Não existe qualquer sinal do meu carro”

A Polícia da esquadra de Telheiras foi chamada para a ocorrência. “Pediram-me a descrição do assalto, do carro e do indivíduo”, refere Carla Guedes. No entanto, se a descrição de todo o assalto é muito simples de fazer, dada a rapidez dos acontecimentos, descrever o sujeito foi mais difícil. 

Neste cenário já era fácil prever que a polícia teria uma tarefa difícil. Ainda assim, Carla Guedes manteve a esperança de que, nas semanas seguintes, o carro acabaria por aparecer.

O tempo foi passando e, ao fim de dois meses e meio, “não existe sinal do carro”, lamenta a vítima. A polícia também já deu indicação que, não tendo havido qualquer pista ou sinal do Honda Jazz, as buscas já terminaram e não podem fazer mais nada.

 

Crime de carjacking centrado em Lisboa e no Porto

Carla Guedes foi vítima de carjacking, um crime de roubo de viaturas que diz respeito à apropriação de um veículo mediante o uso de ameaças ou violência entre o criminoso e a vítima. Este é um crime que se enquadra, segundo a legislação portuguesa, na criminalidade violenta e grave.

A incidência deste tipo de criminalidade em Portugal tem registado uma tendência de descida nos últimos oito anos. Entre 2011 e 2018, o crime de carjacking passou de 392 para 106 casos, respetivamente, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna. Durante o ano de 2018, os distritos de Lisboa e Porto são, em conjunto, os dois distritos que registaram maior número de ocorrências de carjacking em todo o país, com 47 e 32 casos, respetivamente. Estes números, conjuntamente, representaram 74,52% de todos os casos registados no país.

Perante a possibilidade de ocorrerem estes crimes e pela violência que envolvem, é muito importante a prevenção. No mercado, há várias soluções para proteger o veículo e o condutor. Segundo Carla Guedes, vítima de carjacking, existem lições a retirar deste tipo de acontecimento. O primeiro é “andar sempre com as portas trancadas”, pode não resolver inicialmente, mas dá algum tempo para conseguir reagir de alguma forma. A outra lição é a evidência da importância de ter um dispositivo para localizar a viatura na hora. Sabe que as garantias de recuperar o seu carro e de os criminosos serem identificados eram muito maiores.

 

Produzido pela Webtexto para a Cartrack

 

A Cartrack é especialista na recuperação de viaturas roubadas e ajuda na prevenção de carjacking.

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