10 dicas para comprar um carro usado

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Comprar um carro usado é uma boa opção para quem tem um orçamento limitado, mas quer usufruir da comodidade de ter um veículo próprio.

Mas esta escolha pode acarretar várias dores de cabeça se o comprador não tiver em conta uma série de fatores muito importantes na hora de escolher o automóvel e o vendedor.

A pensar nisto, a Cartrack Portugal fez uma lista que vai ser muito útil na hora de comprar ou trocar de carro, incluindo várias dicas que podem reduzir ainda mais a fatura final. Mas atenção, para fazer uma escolha acertada é preciso pesquisar muitos websites e visitar muitos concessionários ou particulares de forma a fazer o melhor negócio.

 

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1. Quanto pode gastar?

Em primeiro lugar, faça contas e saiba quanto pode pagar. Lembre-se que o preço de compra do veículo é apenas o início. Seguem-se os custos com combustível, manutenção, seguros ou juros se optar por pedir algum tipo de financiamento.

 

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2. Quais são as suas necessidades?

Antes de começar a procurar o carro ideal, faça uma lista de todas as condições que o veículo precisa de reunir para ser “o tal”. Que tipo de carro quer? Tem de ter quantas portas? Gasóleo, gasolina, híbrido ou mobilidade elétrica?

 

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3. Carro novo vs Carro usado

Se está a pensar em comprar um carro usado, saiba que os carros com cerca de um ano são uma boa opção. Um carro novo é, por norma, caro. Passado um ano, o preço baixa consideravelmente, podendo corresponder a uma redução de até 27% nos primeiros 12 meses. Use a depreciação a seu favor.

 

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4. Carro económico

Na hora de escolher o veículo é preciso ter em atenção os gastos relacionados com o consumo de combustível. E não só. Mas não se assuste. Existem muitos simuladores e comparadores que permitem avaliar os custos de utilização dos diferentes modelos, incluindo os que pretende adquirir. Contudo, tenha em atenção:

. A potência do motor afeta o consumo: a escolha entre um motor com mais ou menos potência reflete-se no preço. Um motor de maior cilindrada consome mais, por isso, este é um fator importante a ter em conta na hora de escolher o automóvel.

. Gasóleo vs gasolina: o preço do gasóleo é, por regra, mais baixo do que o preço da gasolina, mas um carro a gasóleo é comercialmente mais caro e tem manutenções mais dispendiosas. O investimento compensa quando se faz entre 20 a 25 mil quilómetros por ano. É, pois, muito importante comparar os dois custos.

. Carros manuais vs carros automáticos: embora a troca constante de mudanças seja problemática para alguns condutores, não se esqueça que os automóveis manuais são mais baratos do que os automáticos.

. Carros híbridos ou elétricos: a economia de combustível e os benefícios fiscais são atrativos dos modelos parcialmente elétricos ou totalmente elétricos. Ainda assim, os preços são por regra mais elevados.

. Emissões de dióxido de cabono (CO2): os carros mais poluentes pagam impostos de circulação mais elevados. Por isso, não se esqueça deste fator na hora de escolher o modelo.

. A cilindrada do motor afeta o seguro: se pretende poupar dinheiro, vai querer optar por um veículo mais barato no que diz respeito ao seguro. Carros com maior cilindrada e mais potência (mais cavalos) implicam seguros mais elevados.

 

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4. Quando deve comprar?

Depois de escolher o modelo, é preciso encontrar o melhor negócio possível. Uma forma de reduzir os custos é comprar o carro usado no momento certo.

Os concessionários trabalham por objetivos, podendo os vendedores receber bónus consoante o desempenho. Normalmente, estes são dados com base nas vendas trimestrais, fazendo com que o final de março, junho, setembro e dezembro sejam as melhores alturas para fazer negócio. Os vendedores vão estar mais disponíveis para negociar e apresentar pacotes financeiros mais atrativos.

Se optar por um vendedor particular, não existe uma boa ou má altura para comprar o veículo. 

 

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5. Inspecione o veículo

Se não se sentir suficientemente seguro para inspecionar o veículo, pode recorrer a um técnico especializado. Algumas oficinas oferecem este serviço.

. Verifique a quilometragem: a média ronda os 10.000 quilómetros por ano nos carros a gasolina. No caso dos carros a gasóleo é natural que o número seja superior. Por isso, se os valores ultrapassarem muito este valor questione o motivo.

. Teste o motor, os pneus, as luzes e o equipamento eletrónico: Em primeiro lugar, procure por sinais de fugas de água ou óleo do motor – não esquecendo sinais visíveis debaixo do carro. De seguida, verifique o desgaste dos pneus, tendo em atenção os rasgos. Acenda e apague todas as luzes e abra e feche as janelas, as portas e o capô para perceber se estão a funcionar corretamente. Por fim, teste todos os equipamentos eletrónicos do automóvel.

. Óleo, Bateria e Depósito de Refrigeração: além de testar o motor, também deve verificar o nível do óleo, a sua cor e viscosidade, bem como a validade da bateria e o depósito de refrigeração do motor, tendo em atenção sujidades, fugas ou deteriorações.

. Atenção a riscos, amolgadelas e deformações: Analise com cuidado o estado geral do veículo, procurando por riscos e amolgadelas. Não se esqueça de verificar o estado da pintura e de procurar por vestígios de ferrugem na carroçaria.

. Estofos, espelhos, fechadura e chave de ignição: Verifique os estofos, os espelhos, a fechadura e a chave de ignição, procurando por danos visíveis. Não se esqueça dos cintos de segurança. Teste-os para verificar se recolhem corretamente e se o encaixe está a funcionar.

. Não se esqueça das reparações: Procure por sinais de reparações de má qualidade, como fendas, massas, entre outros.

 

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6. Test-Drive

Aquando do test-drive, teste o automóvel em várias superfícies, tentando perceber se os travões funcionam corretamente e se a direção está alinhada. Teste também a transmissão e a caixa de velocidades, tendo em atenção ruídos estranhos. Não se esqueça do painel de instrumentos, verificando se há alguma luz de aviso ou avaria.

 

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8. Atenção à documentação

A documentação pode dar muitas dores de cabeça, por isso, existem vários fatores que não devem ser deixados ao acaso.

Em primeiro lugar, verifique se os documentos estão todos em ordem, nomeadamente o registo de propriedade e o livrete ou o documento único automóvel. Certifique-se que o nome do vendedor consta nos documentos da viatura e se o automóvel já teve outros donos.

Confirme também se os números dos chassis e do motor são iguais aos que constam nos documentos da viatura e analise o livro de revisões. Peça também o código de segurança e antirroubo, o livro de instruções, o certificado de inspeção (caso tenha mais de quatro anos) e o comprovativo do pagamento do imposto de selo.

Certifique-se que recebe o título de registo de propriedade e o livrete ou o documento único automóvel no ato da compra, uma vez que para circular, fazer inspeções ou vender o veículo precisa destes documentos.

Além disso, ao comprar o carro usado, terá de tratar dos papéis necessários para a transferência do registo automóvel. Hoje em dia, já pode fazê-lo online (LINK) ou numa Loja do Cidadão. Para tal precisa de cópias do título de registo de propriedade e do livrete ou do certificado de matrícula e do contrato de compra e venda. Os custos podem chegar até aos 65 euros.
Tem 60 dias para tratar deste processo.

 

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9. Garantias

Comprando um carro usado ou um carro novo tem sempre direito a garantia de dois anos. Contudo, atenção que se comprar o automóvel a um particular esta regra não se aplica.

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10. Negoceie

Sim, negoceie. Não tenha vergonha. O preço afixado não é o preço final e os vendedores estão preparados para negociar valor, extras, garantias, entre outros.
Conseguir o melhor negócio possível está nas suas mãos. 

Quanto à questão financeira, leia o nosso artigo sobre as opções disponíveis para comprar ou trocar de automóvel.

 

Produzido pela Webtexto para a Cartrack