Aumentos de preços que afetam o mercado automóvel em 2018

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Se tem carro ou uma frota de veículos é importante que tome nota de todos os aumentos de preços que entram em vigor em 2018 e que afetam diretamente o mercado automóvel.

 

Imposto sobre Veículos

A subida de preços acontece logo no momento da compra do veículo, altura em que há lugar ao pagamento do Imposto sobre Veículos, ou ISV. A subida média é de 1,4% (valor estimado para a inflação em 2018) e a simulação para cada caso em concreto (tendo em conta fatores como o tipo de combustível, a cilindrada ou as emissões de CO2) pode ser feita na página da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel ou ANECRA.

 

Imposto Único de Circulação

O antigo ‘selo do carro’ fica também mais caro em 2018. Pago anualmente no mês de compra do veículo, o Imposto Único de Circulação, ou IUC, terá um agravamento igualmente de 1,4% para os carros comprados a partir de 2007. A simulação pode ser feita na página da ANECRA. Este ano, mantém-se a taxa adicional do IUC, embora tenha ficado menos onerosa. Assim, os veículos matriculados em 2018 pagam uma taxa adicional de 28,92 euros no caso de emissões entre 180 e 250 gramas de dióxido de carbono por quilómetro e 58,04 euros no caso de emissões acima de 250 gramas de dióxido de carbono por quilómetro.

 

Combustíveis

Por via do aumento dos impostos, os combustíveis começaram o ano com valores mais elevados. O anunciado aumento do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, o conhecido ISP, foi agravado no início do ano e os detalhes foram publicados num diploma de final de dezembro. Neste caso, o agravamento é 1,4%, a taxa de inflação prevista para este ano. Feitas as contas, 55,6 cêntimos por cada litro de gasolina corresponde ao imposto, valor que será de 34,3 cêntimos por cada litro de gasóleo.

Mas os combustíveis não aumentam apenas por via do aumento de impostos. O preço é também determinado pela cotação da matéria-prima nos mercados internacionais. Sendo assim, a alta dos preços do petróleo determinou também uma subida dos custos. Segundo o Jornal de Negócios, os dois aumentos somados vão representar uma subida de 2,1 cêntimos no gasóleo e de 1,9 cêntimos na gasolina.

 

Portagens

Quem tem carro dificilmente consegue evitar o pagamento de portagens. Em muitos casos será necessário desembolsar mais em 2018. Tendo como referência a inflação homóloga registada em outubro de 2017, o aumento será de 1,47%, mas este só é aplicado quando o valor corresponde a mais de 2,5 cêntimos, caso em que o arredondamento é feito para cinco cêntimos. Por exemplo, para quem viaja na rede Brisa este aumento só se fará sentir em cerca de 30% das taxas da classe 1, já que as restantes não sofrerão aumentos. A autoestrada Lisboa-Porto será um dos casos onde os preços aumentam, trajeto cuja portagem é agravada em 45 cêntimos.

Já nas portagens geridas pela Infraestruturas de Portugal, os aumentos são aplicados a cerca de um terço das 500 tarifas.

 

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