Quando é que as empresas devem renovar as suas frotas?
A altura certa para renovar a frota é uma dúvida que surge com muita frequência entre os gestores de frotas. A resposta a esta questão não é matemática.
Há vários fatores a analisar antes de tomar esta decisão, não sendo alheia a pressão para reduzir despesas, aumentar a produtividade e a eficiência.
Como conjugar, então, tudo isto assegurando uma boa decisão para a empresa? A pensar nisto, a Cartrack reuniu os vários fatores que devem ser tidos em conta para decidir se chegou a hora de renovar a frota, uma decisão que envolve uma grande logística e exige um investimento considerável.
DEPRECIAÇÃO
A depreciação do veículo começa a partir do momento em que este sai do concessionário. Contudo, a maior perda de valor acontece nos primeiros anos, pelo que não faz sentido substituir o veículo nesta altura. Esta desvalorização vai abrandando com o passar dos anos.
Por isso, a substituição dos veículos deve acontecer mais perto do fim do ciclo de vida útil. Isto partindo do princípio que não existem outros problemas.
MANUTENÇÃO
A utilização intensiva afeta o desempenho dos veículos, especialmente os mais antigos. Por isso, a manutenção é algo que as empresas não podem descurar se quiserem ter veículos seguros, eficientes e em bom estado. A verdade é que o envelhecimento do parque automóvel torna a manutenção mais exigente e dispendiosa. A partir de certa altura, as visitas à oficina começam a ser mais frequentes e os custos aumentam, exigindo peças e reparações mais caras. Se este é o caso, pode ter chegado a altura de renovar a frota.
CONSUMO & EMISSÕES DE GASES
Os veículos mais antigos consomem mais combustível, um dos maiores gastos associados às frotas. Portanto, se os veículos que fazem parte da frota são uma grande fonte de despesa no que diz respeito ao consumo de combustível, é importante ponderar a renovação da frota uma vez que os veículos novos estão equipados com sistemas de apoio à redução do consumo energético.
Apesar de ser um investimento considerável no curto prazo, a médio e longo prazo o potencial de poupança é elevado. Além disso, os veículos mais recentes já estão preparados para cumprir os mais elevados padrões europeus de emissões de gases.
NOVAS TECNOLOGIAS
A renovação do parque automóvel apresenta outros benefícios para além da óbvia redução de custos com consumos de combustível e manutenção. Os modelos mais recentes estão equipados com tecnologias que permitem reduzir o ruído, melhorar o conforto do condutor, aumentar a segurança rodoviária e prestar um serviço mais fiável ao cliente final. Sendo este um fator a valorizar, pode ser o motivo para renovar a frota.
INVESTIMENTO
Pensar na renovação da frota automóvel é pensar também em termos de investimento. Apesar de haver custos elevados no curto prazo, a modernização da frota é uma aposta no futuro da empresa, uma vez que os novos veículos vão gerar poupanças no médio e longo prazo. Sobretudo em frotas de grande dimensão, as poupanças em termos de consumo, de manutenção e seguros podem ser muito significativas.
OTIMIZAÇÃO
A renovação do parque automóvel contribuiu exponencialmente para a otimização dos recursos, nomeadamente o aumento dos níveis de produtividade, de fiabilidade dos serviços, do tempo em estrada, do retorno sobre o investimento e de uma melhor gestão dos veículos. Se este é um fator crítico para a empresa, então pode ser um argumento de peso para renovar a frota.
Fotografia por Fernando Piçarra Fotografia
