Sabe quais são as principais diferenças entre veículos elétricos e híbridos?

Diferenças entre veículos elétricos e híbridos

Os veículos elétricos e híbridos começam a ter um grande peso na constituição do parque automóvel mundial. Em 2018, foram vendidos 2,1 milhões de veículos elétricos em todo o mundo, segundo o relatório Global EV Sales for 2018 da EV-Volumes. Em Portugal, o mercado de veículos elétricos e híbridos ainda não é muito expressivo, mas mesmo assim regista um crescimento bastante significativo. No período entre janeiro e dezembro de 2018, foram comercializados 4.073 veículos elétricos um aumento de 148,4%, em relação a 2017 e 11.006 veículos híbridos elétricos.

 

Os benefícios fiscais na aquisição de veículos elétricos e híbridos, inseridos na reforma da Fiscalidade Verde, que entrou em vigor em 2015, têm sido um grande incentivo na aquisição destas viaturas por parte dos portugueses e das empresas. Porém, quando pensamos em adquirir uma viatura movida a energia “verde”, encontramos uma variedade de opções: veículos 100% elétricos, híbridos e híbridos Plug-In. Sabe quais são de facto as diferenças?

 

Veículos 100% elétricos

A diferença entre veículos elétricos e híbridos começa, desde logo, pela utilização ou não de combustíveis fósseis. Neste caso, os veículos 100% elétricos não carecem de gasolina ou gasóleo para colocar o motor a trabalhar. Assim, com a implementação de políticas de sustentabilidade ambiental na ordem do dia, estes veículos trazem a grande vantagem de não emitirem CO2 para a atmosfera.

 

Apesar de ser vista como uma ideia inovadora e totalmente moderna, surgiu em meados do século XIX. No entanto, foi a Tesla, comandada por Elon Musk, que deu início à inovação tecnológica na mobilidade elétrica, em 2008, e proporcionou uma grande evolução no desenvolvimento dos veículos elétricos.

 

Atualmente, poucos são os carros que oferecem uma autonomia que permita percorrer longas distâncias sem a necessidade de parar para recarregar a bateria. Porém, as fabricantes automóveis têm trabalhado para conseguir ultrapassar este problema e, neste momento, existem opções no mercado com uma autonomia de bateria bastante razoável. 
Conheça a lista dos carros elétricos com maior autonomia em 2019, segundo a revista CAR Magazine:

 

Veículos híbridos

Embora pareça incrível, tal como os veículos 100% elétricos, também os automóveis híbridos surgiram no século XIX, pelas mãos de Ferdinand Porsche. Na altura, possuíam motores elétricos nos pneus e um motor a gasolina para recarregar as baterias. A Porsche acabou por desistir do desenvolvimento deste tipo de veículos, principalmente devido ao custo elevado dos motores elétricos, em detrimento do baixo custo do preço da gasolina.

 

Nos dias de hoje, o funcionamento de um híbrido não é muito diferente daquele que foi desenvolvido pela Porsche. Estes veículos possuem dois motores, um a combustão interna e um elétrico. O sistema mais comum nos carros atuais inclui um propulsor a gasolina e um elétrico, embora também possamos encontrar modelos híbridos a gasóleo.

 

Em grande parte dos veículos elétricos, a gestão dos motores é feita de forma totalmente autónoma e o motor elétrico está projetado para funcionar apenas como um apoio ao propulsor a combustão em determinados momentos, como no arranque ou na travagem. Ainda assim, o veículo pode permitir uma condução em modo totalmente elétrico até um máximo, por norma, de 2 km, mediante o comportamento de condução. No entanto, este sistema de motores duplos permite uma gestão mais eficiente da energia e da autonomia total do veículo.

 

Veículos híbridos Plug-In

Olhando para os veículos elétricos e híbridos, podemos constatar que têm sistemas totalmente diferentes, embora ambos acabem por utilizar a energia de forma eficiente. A este há ainda a acrescentar um terceiro sistema com diferenças substanciais que são importantes realçar. Os veículos híbridos Plug-In, tal como os veículos híbridos, têm um motor a combustão interna e um motor elétrico. A diferença está nas baterias dos Plug-In, que proporcionam maior autonomia e podem ser carregadas através de tomada elétrica, à semelhança do que acontece com os modelos totalmente elétricos.

 

A gestão de funcionamento do sistema de um veículo híbrido Plug-In deixa de ser feita de forma autónoma, como acontece com os veículos híbridos, e passa a ser feita pelo condutor. O sistema deixa a decisão nas mãos do condutor, optando este por circular unicamente com o motor de combustão interna, com o motor elétrico ou selecionando uma opção automática, que deixa ao critério do veículo a gestão eficiente dos dois motores.

 

Ao contrário dos sistemas híbridos, que têm pouca capacidade de autonomia, estes veículos possuem baterias com grande capacidade e percorrem distâncias significativas de forma totalmente elétrica. Além disso, oferecem autonomia elétrica suficiente para circular na cidade e ativar o motor a combustão interna apenas quando pretende cumprir grandes distâncias, tendo a certeza de que chegará ao destino sem a ansiedade de encontrar um posto de carregamento elétrico.
O mercado oferece cada vez mais alternativas aos condutores que, agora, podem optar por soluções mais amigas do ambiente e cada vez mais eficientes em termos de mobilidade. Com o desenvolvimento dos sistemas de telemática, tornou-se também possível transferir dados entre um veículo e um servidor através de tecnologia GPS e GPRS. Esta tecnologia possibilitou o acesso a informações em tempo real que ajudam a determinar comportamentos de condução mais agressivos e que afetam a eficiência energética dos veículos.

 

Produzido pela Webtexto para a Cartrack

 

A Cartrack possui uma ferramenta que aumenta a segurança e o ajuda a ter uma condução mais eficiente e amiga do ambiente.

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