8 dicas para reduzir os custos com as frotas

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Os encargos com as frotas são uma das grandes preocupações das empresas. Com todas as exigências que impõe e com a grande diversidade de parâmetros que é necessário controlar, esta não é uma tarefa fácil. Reunimos, por isso, oito dicas que ajudam a diminuir a fatura da frota e a otimizar a gestão.

1. Ter toda a informação em mãos
O primeiro passo a dar antes de começar a definir a estratégia de redução de custos da frota é ter uma noção exata de todos os custos envolvidos. Aqui é importante notar que não se trata apenas de ter presente as despesas diretamente ligadas às viaturas, mas também todos os encargos relacionados com a gestão da frota.

Desta forma, é importante somar os custos com manutenção, revisões, trocas de peças, impostos e consumo de combustível das viaturas, aos encargos com motoristas e com todos os recursos diretamente ligados à gestão da frota.

Neste processo, um software de gestão de frotas – caso do Mi-Fleet – torna-se uma ferramenta muito útil, permitindo monitorizar em tempo real todos dos custos envolvidos. Só com todos estes dados em mãos é possível tomar decisões em relação aos cortes de custos que é possível aplicar.

2. Agir preventivamente
O ditado diz que “Homem prevenido vale por dois”. Traduzido para a realidade das frotas significa que um gestor prevenido pode evitar gastos desnecessários e rentabilizar a sua frota.

Ao fazer uma manutenção preventiva, consegue identificar possíveis problemas nas viaturas que podem causar danos mais graves caso não sejam resolvidos a tempo. O estado dos pneus é um desses casos. Para além dos pneus, podem ser feitas verificações regulares a outros equipamentos como bateria, filtros, níveis de água e de óleo ou mesmo a troca de peças que já evidenciem um grande desgaste.

Desta forma, evita-se que as viaturas possam ter problemas graves quando estão a circular na estrada, garante-se a segurança dos motoristas, reduz-se os custos associados ao deficiente funcionamento da viatura e evita-se todos os prejuízos que uma paragem forçada de um veículo acarreta para uma empresa, atrasando serviços e entregas.

3. Fazer um bom planeamento das rotas
Investir algum tempo e usar um bom sistema de localização e monitorização de viaturas significa reduzir muitos custos para as empresas. Isso permite fazer um bom planeamento das rotas, otimizando o tempo de transporte, reduzindo os custos operacionais e os gastos com combustível.

No planeamento das rotas importa não só encurtar distâncias, mas também avaliar as condições de segurança durante o trajeto, as condições da estrada e o conjunto de serviços ou entregas previstos para a mesma região. No caso de existirem vários veículos, este planeamento de rotas torna-se mais complexo, sendo neste caso importante ter um sistema de telemática permite fazer a localização e monitorização em tempo real. Isto permite fazer não só planeamento prévio das rotas, mas também acompanhar as viaturas em tempo real, possibilitando a redefinição de rotas sempre que necessário.

4. Avaliar o perfil de condução
Uma condução segura e eficiente é meio caminho andado para reduzir os custos de uma frota, mas isso só é possível quando se conhece de facto o perfil de condução.

Travagens bruscas, excesso de velocidade, mau uso da caixa de velocidades, marcha lenta têm custos imediatos, caso do aumento dos gastos de combustível, e custos que se refletem também num maior desgaste do veículo e posteriormente na fatura da manutenção. Além disso, podem mesmo significar colocar a segurança dos próprios motoristas em causa ou o pagamento de multas quando as regras de trânsito são infringidas.

Sistemas que permitem criar alertas em tempo real sobre determinados parâmetros da condução – caso do excesso de velocidade – ou que permitem criar relatórios que avaliam o desempenho da condução têm a vantagem de permitir agir preventivamente, dando indicações para corrigir os erros mais comuns.

5. Fazer formação aos motoristas
Havendo uma boa recolha de informação sobre o perfil de condução e também agindo preventivamente, as empresas podem apostar em ações de formação em condução defensiva ou mesmo desenhar formações à medida das necessidades da equipa.

As ações de formação permitem criar competências para uma condução segura e económica, abordando não só as questões de comportamento e atitude dos condutores, mas também o domínio da viatura. Posição de condução, regras de observação, distâncias de segurança, travagens de emergência, atualização sobre as regras de trânsito são alguns dos possíveis pontos a abordar nestas iniciativas e que permitem criar condutores mais eficientes.

6. Investir em tecnologia e em software de gestão
Em vários pontos anteriores foi referido o papel importante que um software de gestão de frotas pode ter na redução de custos. Este é um investimento que rapidamente dará os seus frutos uma vez que permite integrar os vários parâmetros de gestão da frota numa única plataforma e quando esta plataforma pode estar sempre acessível não só através do computador, mas também dos dispositivos móveis.

Desde as questões administrativas, como o pagamento de seguros ou de impostos, até às questões operacionais como idas à revisão ou à inspeção, troca de pneus, controlo de custos com combustível, geolocalização e monitorização de rotas em tempo real, tudo isto é possível controlar através do mesmo software de gestão de frotas.

Ao monitorizar todos estes parâmetros, é possível fazer um controlo mais real e eficaz de todos os custos, permitindo tomar melhores decisões quando se tratar de otimizar a utilização das viaturas e reduzir os gastos.

7. Pesquisar os melhores preços de combustível
Os custos com combustível representam um dos encargos mais elevados das frotas. São também os custos que mais podem variar, tendo em conta a oscilação dos preços no mercado. Daí que a gestão criteriosa destes custos seja muito importante para um gestor de frotas.

Fazer consultas frequentes ao mercado e negociar com vário fornecedores que possam oferecer condições mais benéficas para o negócio – como descontos em troca da fidelização ou facilidade de pagamento – e estabelecer parcerias pode ser uma boa forma de garantir abastecimentos mais económicos.

Claro que a tudo isto deve estar associado uma boa condução e um bom planeamento de rotas que vão evitar consumos desnecessários de combustível. Pode também seguir várias dicas para reduzir os custos com combustível.

8. Cumprir a legislação
A legislação é cada vez mais apertada e a responsabilidade é ainda maior quando a condução é feita de uma forma profissional. O não cumprimento das regras legais coloca a frota e os profissionais em risco e pode também representar o pagamento de multas avultadas e penalizações graves.

Neste caso, é importante que a empresa e os condutores estejam a par da legislação e a cumpram. No primeiro caso, é necessário cumprir as regras necessárias para a circulação das viaturas, como circular com a documentação em dia, cumprir as inspeções e o pagamento de seguros e impostos.

Já no segundo caso, é fundamental respeitar todas as regras de condução, com destaque particular para a ingestão de bebidas alcoólicas e o respeito pelos limites de velocidade.